Estava olhando pra minha coleção de livros e lembrando como fui conseguindo meus livros lembrando quando eu não tinha nenhum e pensando no quanto eu os amava.
Em época de quarentena e doenças mortais, os livros são uma ótima
escapatória para relaxar e deixar os problemas de lado.
Então comecei a pensar na importância que eles tinham pra
mim e o que aconteceria com eles quando eu não estiver mais aqui, seriam
doados? Jogados fora? Será que alguém entenderia o quanto eles são importantes pra
mim?
Pensei não só sobre eles, mais sobre todos os bens materiais
que temos e amamos, as coisas que guardamos com carinho que nos remetem
memorias de um tempo que não volta mais, porem no final percebo que Nada e
verdadeiramente nosso tudo o que temos na terra de material e temporário,
emprestado. Pagando um real ou um milhão, nada e verdadeiramente nosso,
deixamos tudo para trás. Nossa estada aqui e temporária, vivemos de empréstimos.
Por isso temos de entender que como nossa estada aqui e
passageira, temos como dever aproveitar ao máximo, desfrutar das coisas,
conviver com as pessoas, criar lembranças. porque só os laços que criamos aqui,
somente as memorias vão com a gente para onde formos.
Nossa presença, quem somos, quem fomos, são a maior marca
que podemos deixar na terra, mais forte e marcante do que todo ouro e diamante
do mundo.
Não vale a pena se desesperar por não conseguir tal coisa,
cobiçar a vida alheia, os bens alheios, ninguém poderá carrega-los mesmo.
No final, coisas materiais são apenas isso, coisas.